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- Boa noite Srta. Gusmão. Sei que já é tarde e peço desculpas por incomodar a essa hora de domingo.
Oi???? Ele pediu mesmo desculpas? Minha cara foi onde nessa hora, no chão, com certeza! Fiz uma careta para a Luana, que me olhava com atenção.
- Sem problemas senhor, acredito que esta ligação seja devido ao e-mail enviado erroneamente para mim, certo?!
O que eu estou fazendo? Estou completamente maluca em falar assim com o Senhor Nurs, só pode! Ahhh merda, é a tequila! Deveria ter tomado uma cerveja mesmo, provavelmente ainda estaria no primeiro ou segundo gole e não estaria fazendo efeito nenhum em mim.
A Luana estava com os olhos arregalados, segurando a garrafa contra o peito e se eu não me engano segurando a respiração também. Eu toda poderosa que estava, mexi os lábios algo como “está tudo bem!” E ela pode respirar novamente.
- Er... – ele gaguejou? Ele soltou um suspiro e disse com sua voz firme e habitual: – Sim Ana, é sobre o e-mail.
Meu mundo quase desmoronou, em segundos vi meus olhos começarem a ficarem turvos, segurei essas merdas de lágrimas e disse:
- Pode dizer senhor, eu sei que não deu tempo de cancelar o envio do e-mail.
Mas que porra Ana Clara Gusmão!!!! Cala a boca!
- Sim, mais uma vez desculpe. Vejo como pode ter sido interpretado de forma errada as minhas palavras. Vou direto ao assunto.
- Estou escutando! - Nessa hora a Lua já estava desesperada para saber.
- É o seguinte, você é nossa melhor analista e tem os melhores resultados interpessoais que eu já trabalhei, e eu fico muito feliz em ter você por perto sempre. Sei que sempre me dá aquela ajuda quando um colega está para baixo, coisa que eu não consigo fazer.
- Como senhor?
- Ah Ana, sem essa! Você sabe que é meu braço direito dentro do projeto!
- Sou?
- Viu só como eu sou meio ruim com as pessoas? Nem com aquelas que eu mais gosto eu consigo transparecer.
- Porra, não mesmo! – Coloquei a mão na boca e arregalei os olhos por causa da minha frase em voz alta.
- Como?
- Desculpa senhor – Eu coloquei na mão no bocal do telefone e sussurrei para a Lua: - Ai que vergonha!!!
Nessa hora escutei um riso abafado do outro lado da linha. Fiquei com cara de paisagem, sentindo meu rosto queimar de vergonha, certamente eu deveria estar vermelha feito um pimentão.
- O senhor está rindo de mim?
Puta que pariu de tequila! Nunca mais vou tomar isso.
- Desculpa Ana, mas foi engraçado. Nunca escutei você falando um palavrão e olha que lá no setor é o que os rapazes mais fazem. Você sabe que eu não ligo.
- Mas não creio que seja apropriado.
- Ok, não. Não é. Mas deixa e te contar mais um segredo, eu também falo palavrão! – Disse rindo baixo ao telefone.
Não resisti e comecei a rir junto com ele no telefone. A Luana não estava entendendo mais nada, pegou a garrafa, colocou o restante do liquido no copo, tomou sozinha o último gole e foi tomar banho, isso claro fazendo uma cara de “você vai me contar tudo depois!” E eu só fiz ok com o dedão levantado.
- Ana, desculpa mesmo ligar a esta hora de domingo, mas está sendo uma ótima conversa.
- Isso se não fosse o assunto misterioso que a senhorita Paula deverá falar comigo amanhã ainda na parte da manhã...
- Sim, isso. Então. Eu pedi a ela para conversar com você sobre a possibilidade de você treinar alguns colaboradores em nossa nova filial, que abriremos em Recife no segundo semestre de 2016. Você já deve estar sabendo sobre o assunto, certo?
- Sobre a filial, sim. Mas porque precisam de mim?
- Precisamos de alguém que saiba de todo o processo e sei que você não tem medo do trabalho. O que você acha?
...
Quer conhecer mais? clique aqui.
- Boa noite Srta. Gusmão. Sei que já é tarde e peço desculpas por incomodar a essa hora de domingo.
Oi???? Ele pediu mesmo desculpas? Minha cara foi onde nessa hora, no chão, com certeza! Fiz uma careta para a Luana, que me olhava com atenção.
- Sem problemas senhor, acredito que esta ligação seja devido ao e-mail enviado erroneamente para mim, certo?!
O que eu estou fazendo? Estou completamente maluca em falar assim com o Senhor Nurs, só pode! Ahhh merda, é a tequila! Deveria ter tomado uma cerveja mesmo, provavelmente ainda estaria no primeiro ou segundo gole e não estaria fazendo efeito nenhum em mim.
A Luana estava com os olhos arregalados, segurando a garrafa contra o peito e se eu não me engano segurando a respiração também. Eu toda poderosa que estava, mexi os lábios algo como “está tudo bem!” E ela pode respirar novamente.
- Er... – ele gaguejou? Ele soltou um suspiro e disse com sua voz firme e habitual: – Sim Ana, é sobre o e-mail.
Meu mundo quase desmoronou, em segundos vi meus olhos começarem a ficarem turvos, segurei essas merdas de lágrimas e disse:
- Pode dizer senhor, eu sei que não deu tempo de cancelar o envio do e-mail.
Mas que porra Ana Clara Gusmão!!!! Cala a boca!
- Sim, mais uma vez desculpe. Vejo como pode ter sido interpretado de forma errada as minhas palavras. Vou direto ao assunto.
- Estou escutando! - Nessa hora a Lua já estava desesperada para saber.
- É o seguinte, você é nossa melhor analista e tem os melhores resultados interpessoais que eu já trabalhei, e eu fico muito feliz em ter você por perto sempre. Sei que sempre me dá aquela ajuda quando um colega está para baixo, coisa que eu não consigo fazer.
- Como senhor?
- Ah Ana, sem essa! Você sabe que é meu braço direito dentro do projeto!
- Sou?
- Viu só como eu sou meio ruim com as pessoas? Nem com aquelas que eu mais gosto eu consigo transparecer.
- Porra, não mesmo! – Coloquei a mão na boca e arregalei os olhos por causa da minha frase em voz alta.
- Como?
- Desculpa senhor – Eu coloquei na mão no bocal do telefone e sussurrei para a Lua: - Ai que vergonha!!!
Nessa hora escutei um riso abafado do outro lado da linha. Fiquei com cara de paisagem, sentindo meu rosto queimar de vergonha, certamente eu deveria estar vermelha feito um pimentão.
- O senhor está rindo de mim?
Puta que pariu de tequila! Nunca mais vou tomar isso.
- Desculpa Ana, mas foi engraçado. Nunca escutei você falando um palavrão e olha que lá no setor é o que os rapazes mais fazem. Você sabe que eu não ligo.
- Mas não creio que seja apropriado.
- Ok, não. Não é. Mas deixa e te contar mais um segredo, eu também falo palavrão! – Disse rindo baixo ao telefone.
Não resisti e comecei a rir junto com ele no telefone. A Luana não estava entendendo mais nada, pegou a garrafa, colocou o restante do liquido no copo, tomou sozinha o último gole e foi tomar banho, isso claro fazendo uma cara de “você vai me contar tudo depois!” E eu só fiz ok com o dedão levantado.
- Ana, desculpa mesmo ligar a esta hora de domingo, mas está sendo uma ótima conversa.
- Isso se não fosse o assunto misterioso que a senhorita Paula deverá falar comigo amanhã ainda na parte da manhã...
- Sim, isso. Então. Eu pedi a ela para conversar com você sobre a possibilidade de você treinar alguns colaboradores em nossa nova filial, que abriremos em Recife no segundo semestre de 2016. Você já deve estar sabendo sobre o assunto, certo?
- Sobre a filial, sim. Mas porque precisam de mim?
- Precisamos de alguém que saiba de todo o processo e sei que você não tem medo do trabalho. O que você acha?
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